Siginifica que a consciência não se produz como exemplar singular de uma possibilidade abstrata, mas que, sugiro no longo do ser, cria e sustenta sua essência, quer dizer, a ordenação sintética de suas possibilidades.
A consciência é plenitude de existência, e tal determinação de si por si é uma caracteristica essencial.
A consciência pode ser considerada o absoluto. Jean-Paul Sartre
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Estudando o abstrato concretamente
O ser está por toda parte à minha volta, parece que posso tocalo, agarrálo; a representação, como acontecimento psíquico é pura invenção dos filósofos. Mas deste ser que "me cerca" por todos os lados e do qual nada me separa estou separado precisamente por nada, e esse nada; por ser nada, é intransponivel. Jean-Paul Sartre, O ser e o nada.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Falando sério
"O trabalhador é tanto mais pobre quanto mais riquezas produz, quanto mais cresce sua produção em potencia e volume. O trabalhador converte-se numa mercadoria tanto mais barata quanto mais mercadorias produz. A desvalorização do mundo humano cresce na razão direta da valorização do mundo das coisas. O trabalho não produz apenas mercadorias, produz tambem a si mesmo e ao operário como mercadoria, e justamente na proporção em que produz mercadorias em geral."
Karl Marx
Neste dia 7 estava pensando em uma revolução de mudança de valores, justamente neste dia que tudo mudou para nós brasileiros, a dita independência do Brasil, mas será que somos realmente independentes? Será que somos realmente livres? existe possibilidade de realmente sermos?
Pelo contrário parecemos cada vez mais cheio de privações e normatizações. Se buscamos ser livres por que acabamos sempre criando barreiras para nós mesmos.
Se nossa produção um processo de nossa própria sobrevivencia o "trabalho", que deveria ser totalmente livre acaba por nos tornar escravos de um sistema que ainda esta nós desvalorizando.
Ao invés de nossa produção ter como fim o ser humano, este acaba sedo apenas os meios para que ela ocorra.
Por isso a importância de uma revolução de valores; em dias atuais a coisas que produzimos já velem muito mais que vida humana, muitas vezes a vida vale menos que um ténis um boné menos que uma quantia em dinheiro, e não raro isto.
No passado parece que Marx já havia percebido.
Devemos valorizar o ser humano e o mundo que é o que torna possível nossa existência.
Precisamos mudar e muito, rever nossos conceitos por que eles não estão funcionando e isso ja faz bastante tempo, acredito até que nunca funcionaram, e a hora é agora.
Karl Marx
Neste dia 7 estava pensando em uma revolução de mudança de valores, justamente neste dia que tudo mudou para nós brasileiros, a dita independência do Brasil, mas será que somos realmente independentes? Será que somos realmente livres? existe possibilidade de realmente sermos?
Pelo contrário parecemos cada vez mais cheio de privações e normatizações. Se buscamos ser livres por que acabamos sempre criando barreiras para nós mesmos.
Se nossa produção um processo de nossa própria sobrevivencia o "trabalho", que deveria ser totalmente livre acaba por nos tornar escravos de um sistema que ainda esta nós desvalorizando.
Ao invés de nossa produção ter como fim o ser humano, este acaba sedo apenas os meios para que ela ocorra.
Por isso a importância de uma revolução de valores; em dias atuais a coisas que produzimos já velem muito mais que vida humana, muitas vezes a vida vale menos que um ténis um boné menos que uma quantia em dinheiro, e não raro isto.
No passado parece que Marx já havia percebido.
Devemos valorizar o ser humano e o mundo que é o que torna possível nossa existência.
Precisamos mudar e muito, rever nossos conceitos por que eles não estão funcionando e isso ja faz bastante tempo, acredito até que nunca funcionaram, e a hora é agora.
domingo, 6 de setembro de 2009
Reflexão
A NÁUSEA - Sartre, Jean-Paul
Pag65,66:
Eis o que pensei: para que o mais banal dos acontecimentos se torne um aventura basta, que nos ponhamos a narrá-lo. É isso que ilude as pessoas: um homem é sempre um narrador de histórias, vive rodeado por suas histórias e pelas historias de outrem, vê tudo o que lhe acontece através delas; e procura viver sua vida como se a narrasse.
Mas é preciso escolher: viver ou narrar. (...)
Quando se vive, nada acontece. Os cenários mudam, as pessoas entram e saem, eis tudo. nunca há começo. Os dias se sucedem aos dias, sem rima, nem solução: é uma soma monótona e interminável. (...)
Viver é isso. Mas quando se narra a vida, tudo muda; simplesmente e uma mudança que ninguém nota: a prova é que se fala de histórias verdadeiras. Como se pudesse haver histórias verdadeiras. (...)
Pag90:
(...) "Talvez não exista nada no mundo que seja tão importante para mim como esse sentimento de aventura.
Mas ele vem quando quer; desaparece tão rapidamente! Como fico seco quando ele me deixa! Farme-á essas curtas visitas irónicas para me mostrar que minha vida é um fracasso?" (...)
Nestes trechos que, não poderiam passar despercebidos pela sua concistência, estão pensamentos que merecem muitas reflexões.
Pois aquilo que fazemos de forma muitas vezes desapercebidas hoje, no futuro parecerão tão diferentes do que realmente são hoje.
Muitas vezes nos lembramos do passado com certa nostalgia como se fosse um filme em nossa cabeça mas com sentimentos tão diferentes dos das época vivenciada.
Será isso uma questão inata da existência humana ou é só impressão.
Pag65,66:
Eis o que pensei: para que o mais banal dos acontecimentos se torne um aventura basta, que nos ponhamos a narrá-lo. É isso que ilude as pessoas: um homem é sempre um narrador de histórias, vive rodeado por suas histórias e pelas historias de outrem, vê tudo o que lhe acontece através delas; e procura viver sua vida como se a narrasse.
Mas é preciso escolher: viver ou narrar. (...)
Quando se vive, nada acontece. Os cenários mudam, as pessoas entram e saem, eis tudo. nunca há começo. Os dias se sucedem aos dias, sem rima, nem solução: é uma soma monótona e interminável. (...)
Viver é isso. Mas quando se narra a vida, tudo muda; simplesmente e uma mudança que ninguém nota: a prova é que se fala de histórias verdadeiras. Como se pudesse haver histórias verdadeiras. (...)
Pag90:
(...) "Talvez não exista nada no mundo que seja tão importante para mim como esse sentimento de aventura.
Mas ele vem quando quer; desaparece tão rapidamente! Como fico seco quando ele me deixa! Farme-á essas curtas visitas irónicas para me mostrar que minha vida é um fracasso?" (...)
Nestes trechos que, não poderiam passar despercebidos pela sua concistência, estão pensamentos que merecem muitas reflexões.
Pois aquilo que fazemos de forma muitas vezes desapercebidas hoje, no futuro parecerão tão diferentes do que realmente são hoje.
Muitas vezes nos lembramos do passado com certa nostalgia como se fosse um filme em nossa cabeça mas com sentimentos tão diferentes dos das época vivenciada.
Será isso uma questão inata da existência humana ou é só impressão.
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